Cheguei ao
centro do mundo,
a esse ponto
secreto
onde um
estranho rei,
envolto em
brumas e sedas,
governa em
palácio de vidro e safiras.
Cheguei ao
centro do teu corpo,
ao lugar vazio,
o negro
buraco que deglute
a minha luz,
pedra
de jade
perdida nas ruínas do tempo.
Cheguei ao centro
de mim,
ao feroz nada,
pequena
pérola selvagem
que ruge na
noite
e arde com
uma chaga sem fim.
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