Ivonne Sánchez Barea - Cienaga amarilla (1999)
404. O excesso de loucura sobre o deserto
O excesso de loucura sobre o deserto
ergue constelações de areia
no espaço sideral.
Seguimos os dois, ombro a ombro,
e tomamos da terra a breve flora.
Compomos um horizonte volátil
e aguardamos as primeiras chuvas.
Quando chegam as longas noites de verão,
despedimo-nos do amarelo da paisagem
e adormecemos no fulgor do silêncio.
Loucura, amor e sonho?
ResponderEliminarVolátil, mas fértil.
Assim, nessa mescla, se cumpre o silêncio. Assim acontece renascimento.
Talvez o renascimento aconteça assim, mas não sei. Na verdade, o autor não é mais do que o primeiro leitor, e as leituras dos diversos leitores equivalem-se naquilo que os textos os levam a ler ou descobrir.
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