Claude Monet - Tempestad en Belle-Île (1886)
16. Sigo a
sombra do relâmpago
Sigo a
sombra do relâmpago
e oiço o cântico
das aves.
Caminho
estrada fora
sem destino
e sem imagem.
Espero a voz
da floresta,
o enigma da
primavera,
o canto de
uma sereia,
a esperança
que me resta.
E se chegas
com o vento
ou trazes as
grandes chuvas,
deixo o
tempo vagaroso
correr entre
as minhas mãos.
Nelas das
tuas haverá
a sombra e o
frio silêncio.
Sem comentários:
Enviar um comentário