Edward Burne Jones - Amor entre ruínas (1894)
Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça. (Paulo, Romanos 5. 20)
Se olharmos o quadro de Burne Jones, numa primeira impressão, percebemos as ruínas como um cenário onde o amor é representado. O par ali representado parece exterior ao lugar. Mas, parafraseando Paulo de Tarso, podemos dizer que, onde abundam as ruínas, superabunda o amor. A desolação das ruínas e a consolação amorosa estão intimamente ligadas, como se o amor fosse sempre o triunfo sobre a ruína, sobre a desolação trazida pelo tempo, fosse sempre uma promessa de eternidade nascida no centro da destruição que o tempo traz consigo.
Sem dúvida! O amor é o triunfo sobre a ruína, sobre qualquer tipo de ruína.
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