sábado, 9 de fevereiro de 2019

O sal do silêncio (2)

Francisco Farreras, Coudrage N.º 120 A, 1985

Era um caminho de silvas e pó e nele seguiam cantando os anjos. As palavras emanavam das suas bocas e caíam a prumo sobre a terra, enraizavam e na manhã seguintes eram já arbustos. O verde que deles se desprendia elevava-se aos céus. Então, era uma nuvem ou uma águia, o mais das vezes um raio de sol que me iluminava ao amanhecer.

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