As obrigações sociais desgastam-nos, roubam-nos ao silêncio, ao recolhimento e dispersam o espírito por aquilo que o mundo impõe. Mas mesmo aí se revela qualquer coisa que não é o puro acontecer desprovido de sentido, mas um indicador do que se deve fazer. Uma obrigação é então uma forma de purificação do espírito e o seu cumprimento uma forma de sacrifício. Este não deve ser entendido como qualquer coisa negativa e dolorosa, mas como um ofício sagrado, um sacro ofício. E que sacro ofício é esse? É o da solicitude para com os outros e a negação dos desejos do nosso eu empírico. A obrigação mostra os limites que são os nossos e é um lugar de aprendizagem do caminho que nos cabe trilhar.
Fiquei encantada com o blog!!
ResponderEliminarAgora que o descobri farei sempre uma visitinha por aqui.
Parabéns!!