Uma tontura, uma espécie de volúpia a arrastar-me para o chão, um sentimento de estar desabrigado e impotente perante as forças que não controlo. Assim, de forma tão inopinada, um pequeno acontecimento físico não desencadeou apenas a preocupação com o que se está a passar, mostrou também os limites do homem. O próprio corpo é tão estranho que chega a parecer impossível dizer o meu corpo. Recolho-me em mim e não encontro casa alguma que seja a minha casa. Deixo-me e ir sabendo que nada sou e espero que Tu me ampares no caminho.
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