António Carneiro, sem título, 1919 |
Se sonhados os meus sonhos
te descessem na pele,
dormiria eternamente.
Faria do sono um albergue,
o rude resguardo
para a tempestade e a
noite.
Sonâmbulo barco de
breu
levar-me-ia ao porto,
à morosa mansarda de
tuas mãos.
Setembro de 2020
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