Luca Giordano - Orfeo e le Baccanti
13. Animal imperioso,
sem destino
Animal imperioso,
sem destino,
filho espúrio
da terra, guardadorde todos os rebanhos desterrados,
protector desta casa de silêncio.
O vendaval
que esperas há-de vir,
no tumulto
da noite, na lembrançados dias em que cantámos a sombria
canção dos deserdados da fortuna.
Na mão terás
de Orfeu a velha lira.
Desabarão palácios de cristalao som da melodia que nasce em ti.
Os rebanhos esperam-te,
exaustos,
silenciosos,
sem mácula no olhar.Trazem nas mãos serpentes, luas e flores.
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