Rubens - El Consejo de los Dioses (1621-25)
12. Este mar de silêncio abre a noite
Este mar de
silêncio abre a noite
ao terror do
sagrado. Exausto, calo-me
e espero o
orvalho da manhã.
Escutamos os
sinos, fria parábola
da vida que
há-de vir. Um mundo pálido,
invernia
sediciosa, a promessa
de um grande
amor que nunca nascerá.
Quantos anos
a vida cantarei?
Calemo-nos!
Os gestos, os olhares,
o gélido
silêncio são sinais,
bastam para
contar a nossa história.
Um ramo de
magnólias, um sorriso,
era tudo o
que havia para te dar.
Os deuses
chegam sempre muito tarde.
Fascina-me esta "teimosia", esta presença incessante do mar.
ResponderEliminarMetáforas, apenas metáforas? Não!
Magnólias, sorrisos...
Não nos caberá apressar os deuses?
Talvez os deuses tenham um tempo que não o nosso e ignorem a nossa urgência. Só isso.
ResponderEliminarSe os Deuses têm um tempo que não o nosso e ignoram a nossa urgência...
ResponderEliminarLogo, temos nós, meros mortais, um sentimento de abandono, de pura derrelicção.
ResponderEliminarE somos postos à prova?
ResponderEliminarNão é a vida pura provação?
ResponderEliminar