Emilio Sánchez Cayuella, Silencio, 1985 |
O abandono é o sal que abre o corpo ao silêncio, como a terra abre os sentidos ao murmúrio dos céus. As águas rumorejam na sua passagem, as árvores erguem os ramos, enquanto as raízes se afundam. Se um pássaro canta é porque chama pela nuvem onde um deus se esconde.
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