Rudolf Schlichter, O mundo inanimado, 1926 |
Suspender o movimento do mundo, abolir os efeitos do tempo, proibir a mobilização contínua dos homens. Então, pode-se contemplar a imagem diluída da eternidade, uma imagem sem vida, mas que é o signo que abre a porta ao que é sempre vivo, àquilo de onde a morte foi expulsa e a que não poderá retornar, pois ali não é a sua pátria, nem o poder dos seus exércitos pretorianos é suficiente para derrubar as invisíveis muralhas e conquistar uma praça que nunca lhe pertencerá.
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