Mario Sironi, Paesaggio urbano, 1942 |
O olhar entristece perante a cinza sem nome da paisagem. O coração não canta as grandes fábricas do mundo, as chaminés erguidas aos céus como punhais de tijolo, os telhados que as nuvens evitam purificar com as suas águas lustrais. Os viandantes evitam esses lugares de dor e os peregrinos sabem que não é ali que passa o caminho para o santuário onde o divino os espera.
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