terça-feira, 20 de outubro de 2020

O sal do silêncio (37)

Thomas Hart Benton, Cézannesque Landscape, 1912
Paisagens depuradas, onde tudo se deixa ver na sua essência, perpassam pelos meus olhos. Aproximam-se na leveza da lentidão e desaparecem na curva do caminho, deixando um rasto de silêncio, um rumor de luz, o silvo que anuncia a véspera de uma estrela ou uns lábios abertos para o desejo infinito de outros.

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