Fernando Lemos, Pintura, 1951 |
Após a florescência do fogo e antes de as constelações encontrarem moradia na vastidão dos céus, chegaram indiferenciadas as cores. O grande incêndio a tudo avermelhara, mas com o passar dos tempos os materiais, sequiosos, foram arrefecendo, para que surgissem os castanhos, os laranjas, os amarelos, depois os verdes, até que fosse o tempo dos azuis e deles houvesse água pura que a tudo matasse a sede.
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