domingo, 11 de outubro de 2020

Meditação Breve (141) Moinhos e gigantes

Amadeo de Souza-Cardoso, Le Moulin, 1912

Não desdenhássemos nós das visões de D. Quixote e talvez víssemos o gigante que se esconde em cada moinho de vento. Ingénuos e desdenhosos, acreditámos em Cervantes. Vemos um moinho de vento e dizemos: é apenas um moinho de vento. Depois, admiramo-nos que os gigantes nos façam a vida num inferno.

6 comentários:

  1. «Cada um é seus caminhos
    Onde Sancho vê moinhos
    D. Quixote você gigantes»

    Acreditámos em Cervantes e não acreditámos em Rómulo Vasco da Gama de Carvalho: somos todos uns Sanchos!

    Bom entardecer, HV.
    (Voltei a ligar os ventiladores...)
    🌞

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    Respostas
    1. É verdade, somos todos uns Sanchos. É o que há.

      Um resto de bom domingo (aqui ainda não foi preciso ventilar, mas promete), Maria.

      HV

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    2. Você gigantes?!?
      Foi o corrector, juro!

      Bem, mas voltei aqui para dizer que gostei muito do quadro, que desconhecia (o quadro, não o pintor).

      Maria

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    3. Sim, os correctores têm demasiada autonomia e, depois, fazem coisas dessas.

      Quanto ao Amadeo de Souza-Cardoso, encontra este desenho e muitos outros trabalhos dele, na página do museu de arte moderna da Gulbenkian. Encontra-se lá muita coisa do melhor que se tem feito em Portugal.

      HV

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  2. Estamos em plena III Guerra Mundial as armas sâo quimicas e biológicas, as dos tempos modernos, os motivos são os mesmos de sempre: financeiros.
    Sempre ouvi dizer que, ( com conta peso e medida! )
    a loucura é saudável...

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  3. De facto, os tempos não estão fáceis e um D. Quixote não fará mal a ninguém.

    HV

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