Alfonso Ponce de León - Accidente (1936)
A vida quotidiana está cheia de acidentes. Um acidente é interpretado como um evento fruto do acaso. É marcado pela contingência e não o resultado de uma necessidade imperiosa. A vida do espírito, na sua mais pura liberdade, não tem, todavia, acidentes. Ela não é o reino nem do acaso nem da contingência. Tão pouco da necessidade exterior. Ela é o reino da liberdade. Tudo o que acontece nela é o fruto de uma necessidade interior que se manifesta livremente e constitui um enigma que o viandante terá de resolver, uma desafio a que tem de responder.
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