Pierre-Albert Marquet - Arredores de Paris (1904)
Aquele que escolhe o caminho da contemplação procura a periferia e não o centro. Ser periférico, estar no arrabalde. A vida do espírito é assim um exercício de descentramento e de abandono de si. A humildade é o lugar da contemplação. A glória, o da coisa contemplada. Até que contemplado e contemplador sejam um e único, até que não haja mais periferia nem centro.
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