quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Poemas do Viandante

201. Floresta (I)

um grito fere o silêncio
e o cheiro do outono amadurece
junto ao orvalho
da manhã

soletro lentamente
uma palavra
e um bando de pássaros
poisa nos ramos inquietos
dos pinheiros

cantam o teu nome
no recanto incógnito
do meu coração

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