nada sei do amor
que há em ti
nem da água do rio
– a tua infância –
ou da saudade
que te cabe
na distância
– da terra
o céu separa
fecho os olhos
e poiso a cabeça
nesse regaço
– certamente o teu –
quando o calor traz
o cansaço
que te arde
na sombra límpida
do rosto
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