Carl Theodor Reiffenstein, Abgesägte Baumstämme vor einer Mauer in Oberwesel, 1858 |
O cântico do vento foi daqueles troncos suprimido. Um dia suportaram grandes ramagens e folhas vibrantes. O vento tocava-as e uma música vinda de terra elevava-se aos céus. Agora, submetidos ao império da utilidade, jazem esquecidos no chão. Da sua antiga musicalidade nada resta. Sobra-lhes o silêncio, não o silêncio que há no centro da vida, mas aquele que acompanha a decomposição dos corpos e a vitória da morte.
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