François Boucher, The Waterfalls of Tivoli, 1730 |
As águas caem como sombras inquietas sobre a terra. Tomadas pela ânsia, precipitam-se do alto da montanha. Anima-as um desejo de fogo, um chamamento vindo de longe. Querem ser rio para deslizar pelo leito escavado na rocha e encontrar na imensidão secreta do oceano o lar de onde partiram.
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