sábado, 19 de dezembro de 2020

O Espírito da Terra (6)

Erik (Dorn) Bodom, Høyfjell, 1871

O fulgor do dia esvai-se, perdido no ondular das águas. Pássaros rasgam o horizonte e voam sob o trémulo manto de nuvens. A noite estende as suas armadilhas de veludo sobre a terra que, sonâmbula, se entrega sem contenda, o coração a latejar e o espírito exaurido pela azáfama do dia.

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