Diogo de Macedo, sem título, 1923 |
O café, no tempo em que era a pedra angular de toda uma cultura pública, existia como um espaço onde as solidões se partilhavam, um portal que ligava a realidade e o sonho. Em rumorosos silêncios ou em sufocados ruídos, nele se alimentavam os desejos da carne, os devaneios da imaginação, os eflúvios do espírito.
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