domingo, 30 de agosto de 2020

Meditação Breve (136) Café

Diogo de Macedo, sem título, 1923
O café, no tempo em que era a pedra angular de toda uma cultura pública, existia como um espaço onde as solidões se partilhavam, um portal que ligava a realidade e o sonho. Em rumorosos silêncios ou em sufocados ruídos, nele se alimentavam os desejos da carne, os devaneios da imaginação, os eflúvios do espírito. 

Sem comentários:

Enviar um comentário