George Pierre Seurat, Forêt à Pontaubert, 1881 |
Nunca
a floresta deixa de fascinar os homens. É o lugar onde se escondem os perigos
ancestrais e, ao mesmo tempo, o abrigo perante o avanço da superficialidade que
a vida civilizada traz consigo. Aquilo que toca os homens, no mais secreto que
há neles, é a sensação de que viver nela, percorrê-la, conhecer-lhe os caminhos
e as clareiras os torna mais autênticos, como se a autenticidade nascesse do
sombrio, da súbita luz que o ramalhar do vento deixa passar, do húmus que cobre
a terra.
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