António Areal, sem título, 1960 |
Bebo o vinho dos dias de festa
e sento-me
à sombra da cerejeira.
Dedilho a harpa do desejo:
escuto-te
no murmúrio da memória.
Um aroma de cerejas levita
em silêncio
no sal secreto das tuas mãos.
Julho de 2020
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