Jorge Vieira, sem título, 1948 |
As orquídeas florescem-te
nos dedos,
cobertas de sombra,
adormecidas
no cântico das aves de
Verão.
Olho-as, e a madrugada
nasce
em pétalas de luz,
em casulos
tecidos na música da
maresia.
Julho de 2020
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