Raquel Forner - Destinos (1939)
Se o viandante se põe a caminho não é para cumprir um destino ou para certificar a inexorabilidade de um fado. Não, o pôr-se a caminho do viandante visa enfrentar o destino e dissolver a fatalidade. A vida espiritual é a aprendizagem íntima de ser livre, a conquista da liberdade. Não da mera liberdade social, mas da liberdade que nasce da emancipação da fria e cruel necessidade, que nasce da libertação de todos os fados e de todos os destinos.
Mas ninguém consegue libertar-se, porque a própria liberdade´faz parte integrante do fado, no caleidoscópio cósmico...
ResponderEliminarTenho esperança que não seja assim.
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