sábado, 9 de janeiro de 2021

Meditação Breve (147) Esfinge

Frank Eugene, The sphinx of Giza at midnight, Egypt, 1901

Ali, onde a encontraram, ela vê passar o tempo. Perdeu já a conta aos dias e às noites, às horas em que, imóvel e presa na pedra, contempla o horizonte. Da boca nunca se desprendeu uma palavra, mas nunca deixou de falar, pois a sua voz é a do silêncio. Não tem enigmas a propor aos mortais perdidos na viagem, pois ela é o próprio enigma onde se oculta o mistério do homem.

Sem comentários:

Enviar um comentário