Ángel Orcajo, Arquitecturas pintadas, 1988 |
Sento-me sob a cinza
do dia
e olho a cidade.
Cães dormem pelos
passeios
e ao ouvir murmurar
vejo o navio da Primavera.
Uma sirene rasga o
silêncio,
enche-o com a pedra
maculada da aflição.
Acácias e tílias,
jacarandás,
canções na voz das
cotovias.
Abril de 2020
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