Lucio Muñoz, 8-86, 1986 |
O peso do passado
adormece
no quarto da memória.
Dorme um sono de
gaivotas
na areia da noite.
O oceano rodopia em
ondas
de cobalto e ardósia.
O navio nublado da
recordação
afasta-se do cais.
Sou um tripulante descuidado.
Olho as águas
e nas algas, o cardume
de sombras
da sombra que fui.
Abril de 2020
Sem comentários:
Enviar um comentário