sexta-feira, 7 de abril de 2017

Poemas do Viandante (622)

Juan Soriano - Fuegos de artificio (1958)

622. o poeta é um fogo

o poeta é um fogo
que arde
sem se ver
é ferida que finge
tão descontente
que chega a fingir
que é amor
a dor que desatina
e não se sente

(09/12/2016)

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