Joan Miró - Nocturno (1940)
As visões nocturnas, a noite escura da alma de que falava João da Cruz, são, num primeiro olhar, o negativo, em sentido fotográfico, das visões luminosas, aquilo que, verdadeiramente, permite estas. Na verdade, porém, elas são outra coisa. São o encontro com a própria luz, que de tão intensa torna tudo obscuro.
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