quinta-feira, 28 de março de 2024

Impressões 116. Jardins

Fernando Lemos, Jardim, 1959 (Gulbenkian)

Os jardins nascem de uma métrica vegetal e de uma gramática feita de obsessões. Adormecem ao raiar da aurora e acordam quando a luz se dissolve no poente. São habitados por longos vícios florais e algumas virtudes sem nome. Cenários de sombras e fogo num palco onde os homens, sem o fio de Ariadne, se perdem continuamente no labirinto onde nenhum Minotauro os espera.

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