Ángel Orcajo - Arquitecturas IV (1986)
A viagem espiritual - essa aventura que nos cabe ao recebermos o dom da vida - é tão excessiva que não há imagens que esgotem o seu sentido. Por isso, recorrentemente é necessário voltar à viagem e a uma nova imagem, como, por exemplo, a da arquitectura. A viagem é um exercício de projecção e de construção de estruturas arquitectónicas, um exercício em que o viandante, como o arquitecto que extrai o cosmos do caos, retira do informe e do não sentido aquilo que ostenta uma forma e ganha um sentido.
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