domingo, 14 de setembro de 2014

Do símbolo (II)

JCM - Raiz e utopia (cemitério de guerra alemão na Normandia) (2007)

Ontem escreveu-se aqui que o símbolo "rasga uma clareira onde a realidade se realiza". Essa, porém, é apenas uma das potências operantes no símbolo, a capacidade de abrir um mundo. Tem também o poder contrário, o de perfazer ou acabar mundos da vida. A característica central do símbolo é a sua ambiguidade. Ele é o que abre, mas também o que encerra e torna acabado aquilo que foi começado e se manifestou no mundo.

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