Brett Weston, Forty-Seventh Street, New York, 1947 |
quarta-feira, 13 de julho de 2022
O sal do silêncio (86)
segunda-feira, 11 de julho de 2022
Impressões 100. Regresso
R. Köhnen, Heimkehr, 1908 |
sábado, 9 de julho de 2022
Câmara discreta (12)
Peter Turnley, L'Ile de la Cité, Paris, 1982 |
quinta-feira, 7 de julho de 2022
terça-feira, 5 de julho de 2022
O Espírito da Terra (16)
Lee Miller, Oasis village (Egypt), 1936 |
domingo, 3 de julho de 2022
Meditação Breve (182) A declinação do espírito
Irving Penn, Three Asaro Mud Men, New Guinea, 1970 |
sexta-feira, 1 de julho de 2022
O sal do silêncio (85)
Philipp Ritter Von Schoeller, Cécile, 1897 |
quarta-feira, 29 de junho de 2022
Impressões 99. Flores
segunda-feira, 27 de junho de 2022
Micronarrativa (61) Subir e descer
JCM, Black & White Dreams. Lugo, 2007 |
sábado, 25 de junho de 2022
Haikai urbano (73)
quinta-feira, 23 de junho de 2022
O sal do silêncio (84)
Pierre Dubreuil, Marée Basse, 1904 |
terça-feira, 21 de junho de 2022
O Espírito da Terra (15)
Julius Strakosch, Fin du Jour, 1895 |
domingo, 19 de junho de 2022
Impressões 98. Uma sombra
Chuck Kimmerle, The Unapologetic Landscape |
sexta-feira, 17 de junho de 2022
Sete Cartas - 6 Ao anjo de Filadélfia
Vincent Van Gogh, Ángel, 1889 |
Na
poeira de ébano desta terra, reina anjo avaro,
armadura
branca presa na pálida luz da palavra,
olhos
de pérola atalaiam as ruas da cidade,
o
tormento do calor na sombra coagulada,
estátua
de sal, mãos de seda, pó de penumbra.
Ouve-se
a brancura da voz na força da tarde,
o
poder de quem tem a chave de todas as chaves,
o
silêncio nascido na textura de cada dia.
Eis
o segredo animal a dançar na pólvora das horas,
promessa
de luz, sangue vazado no joio da vida.
Nas
praças perdem-se homens de exíguo poder.
A
carne levita-lhes na gravidade azul do desejo,
o
espírito prostrado ante a porta sempre aberta
para
a incandescência estelar das searas
crestadas
pelo peso do Sol no rio do abandono.
Com
esta chave abrirás o segredo dos mares,
o
rumor das palavras esquivas nas folhas de jornal,
as
mãos perdidas por entre musgos e relvas,
um
dedo ferido na porta empurrada pelo vento,
tempestades
trazidas na voracidade da tua voz.
Com
esta chave fecharás a luz na sombra do mar,
os
dedos cobertas de nódulos, feridas, a cinza
do
êxtase presa nas muralhas de cristal,
a
devassidão com que os passos empurram
homens
de pedra para o relâmpago da tempestade.
1993
quarta-feira, 15 de junho de 2022
O Espírito da Terra (14)
segunda-feira, 13 de junho de 2022
O sal do silêncio (83)
sábado, 11 de junho de 2022
Biografias 29. A fotógrafa
Florence Henri, Self-portrait, 1938 |
quinta-feira, 9 de junho de 2022
Câmara discreta (11)
Max May, Kalter Rauhreiftag, 1908 |
terça-feira, 7 de junho de 2022
Meditação Breve (181) A eloquência
Giorgio de Chirico, La estatua silenciosa Ariana, 1913 |
domingo, 5 de junho de 2022
O Espírito da Terra (13)
Léonard Misonne, Crépuscule, 1908 |
sexta-feira, 3 de junho de 2022
Haikai do Viandante (425)
quarta-feira, 1 de junho de 2022
Diálogos morais 63. A mão
Alfred Eisenstaedt, Couple holding hands, 1948 |
segunda-feira, 30 de maio de 2022
Câmara discreta (10)
Constant Puyo, Chant Sacré, 1899 |
sábado, 28 de maio de 2022
Impressões 97. Carga pesada
Jozef Emiel Borrenbergen, Heavy load, 1923 |
quinta-feira, 26 de maio de 2022
O sal do silêncio (82)
terça-feira, 24 de maio de 2022
Meditação Breve (180) Símbolos e palimpsestos
Albert Monier, L'écriture de la lumière, c. 1951 |
domingo, 22 de maio de 2022
O Espírito da Terra (12)
Otto Scharf, Waldbach, 1902 |
sexta-feira, 20 de maio de 2022
Arqueologias do espírito 27
Caspar David Friedrich, Puerto de Noche, 1818 |
quarta-feira, 18 de maio de 2022
O sal do silêncio (81)
Léonard Misonne, Splendeur de la Boue, 1938 |
segunda-feira, 16 de maio de 2022
O Espírito da Terra (11)
Leonard Misonne, Sortie de la Gare, 1939 |