terça-feira, 7 de junho de 2022

Meditação Breve (181) A eloquência

Giorgio de Chirico, La estatua silenciosa Ariana, 1913

Presas na pedra, a língua tolhida pela mudez, acorrentadas ao silêncio, ainda assim as estátuas falam. São frugais no discurso, objectivas nas formulações, rigorosas no  questionamento, pois toda a verdadeira eloquência existe nesse hora em que se faz silêncio e a boca emudece para que o logos se solte do mármore e se torne vida no espírito de quem o escuta.

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