Alexey Titarenko, Saint Petersburg |
Uma cidade encerra-se na casa do silêncio. Sobre ela desce uma névoa e tudo o que era visível entra no grande palácio onde morrem todas as ondas sonoras. Ouvem-se passos, vozes, o ronco dos carros, mas a água do rio, a pedra dos passeios, as paredes e telhados das moradias, troncos e ramos do arvoredo, tudo isso se entregou na pura mudez da invisibilidade.