terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

O sal do silêncio (50)

Alfred Eisenstaedt, Mother and child in Hiroshima, Japan, 1945
Há silêncios tão salgados que empestam os ares com o aroma do enxofre. Nascem rutilantes da luz do inferno, crescem em campos de destruição e pairam na atmosfera como uma ameaça de morte e um véu de translúcida tristeza. 

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