Luís Noronha da Costa, Mar Português, 1982 (Gulbenkian) |
Um mar que se encerra dentro de um adjectivo perde-se de si mesmo, torna-se uma água coalhada pelo pulsar das palavras, uma visão de sangue espumejante a fugir pela areia das praias, um rasto de luz a ferir-se na solidez das rochas, uma promessa de fuga desfeita pela linha do horizonte.
https://luisdourdil.blogspot.com/
ResponderEliminar