Giorgio Morandi - Natureza-morta (1937)
Nos objectos do quotidiano não se reflecte apenas a necessidade que conduz o homem à sua produção. Também aí se espelham as figuras do espírito. Estas figuras não são meros conceitos estruturados pelo talento do designer. São presenças reais de um mundo não material que, ao tomar forma, ganha corpo e torna-se símbolo da dupla natureza humana: corpo e espírito. Também nos objectos do quotidiano habitam os deuses.