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| E.H. de Saint-Senoch, Vieux Pont de Quimperlé, 1895 |
A água adormece à sombra da ruína. Esqueceu o destino que a moveu, os obstáculos que deixou para trás, o desejo que a impelia sempre para mais longe. Imobilizou-se e tornou-se um espelho, onde um Narciso faminto se há-de olhar sem escutar o eco do mar trazido pela incontinência do vento.

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