terça-feira, 16 de dezembro de 2025

A memória do ar (43)

Edward Leaming, Moonrise in the Catskills, 1890

Se o luar cinde a muralha das nuvens, então o ar resplandece e abre-se como uma velha memória perdida na gramática dos corpos. O ar é, então, a folha leve de um pensamento, a mancha imaculada na assimetria do mundo, a promessa de uma beleza avassaladora inscrita nos olhos presos à Lua.

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