Rui Filipe, Baixa-Mar, 1973 (Gulbenkian) |
Tudo é sinal, a indicação de uma outra coisa, a promessa do que está ausente, indício do que passou. E nessa árdua tarefa de assinalar, o sinal dilui-se, perde a sua materialidade e flui como a água do mar batida pelo vento, transformada em ondas que trazem e levam as secretas mensagens que o oceano estende pelo vazio dos grandes areais.
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