Auguste
Rodin and Rose Beuret, Meudon, 1893
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- Mantêm-me vivo.
- Vivo?
- Vivo rodeado de matéria inerte a que dou vida...
- E essa não te chega?
- Não, preciso de ver os cães, de os sentir.
- Para quê?
- Para nada, apenas porque estão vivos.
- Ah, se eles fossem de mármore, ainda poderia tolerá-los.
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