sábado, 1 de junho de 2019

Meditação Breve (102) Da luz como artifício

Eve Arnold, Gala Opening Metropolitan Opera, New York, 1950

A luz artificial, aquela que faz a glória da nossa civilização, tem o estranho condão de sublinhar o que há de obscuro e umbroso na realidade. Ao tocar num objecto ou numa pessoa, o que se manifesta, mesmo que, embotados pelo hábito, já não o notemos, é a sombra que a envolve.

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