Carlos Botelho, Sé de Lisboa, 1938 (Gulbenkian) |
A evanescência da memória acentua-se pela deslizar das águas. Sobre as pedras do passado, paira um silêncio tão leve que lembra o murmúrio de um anjo ao passar ou o som do sal a desprender-se da mão de Deus para temperar a insípida textura da terra.
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