José Manuel Espiga Pinto, Brincando com o «Cavalo de Tróia», 1983 |
Celebra-se no Cavalo de Tróia a astúcia de Ulisses, mas a hermenêutica do acontecimento não deve ficar pela superfície. A astúcia do inimigo é concomitante com a cegueira que o desejo de novidades faz cair sobre nós. O Cavalo de Tróia é o signo de uma queda perante os artifícios que exploram a fraca argila da nossa faculdade de desejar.
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