Vincent Van Gogh, Campesina sentada al fogón, 1885 |
Uma estranha geometria possui o fogo doméstico. As suas labaredas rodopiam arrastadas pelo íman da necessidade. O frio ancestral, o temor nascido no início dos tempos, a fome inexorável, tudo isso se torna um poderoso chamamento. Então, o fogo ergue-se como uma camélia perdida ao vento e arde para que a vida seja ainda uma luz na melancolia da noite.
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